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Suspeita de atropelar e matar mulher de propósito em Goiânia alegou ter transtorno, diz polícia.


A empresária Murielly Alves, de 27 anos, suspeita de atropelar de propósito e matar uma mulher de 30 anos, em Goiânia, após discussão em uma distribuidora, disse em depoimento à Polícia Civil que é diagnosticada com transtorno de borderline. Segundo o delegado do caso, Marcos Gomes, a investigada, que foi presa em flagrante na última quinta-feira (21), chegou ao local no dia do crime já alterada e provocando tumulto com os presentes.

Suspeita de atropelar e matar mulher de propósito em Goiânia alegou ter transtorno, diz polícia.

Em imagens de câmeras de segurança, Murielly aparece na distribuidora de bebidas, situada no Jardim Pompeia, conversando com os presentes. Em alguns momentos, ela parece tentar enforcar duas pessoas – funcionárias do local.

De acordo com o delegado Marcos Gomes, a mulher chegou ao local bastante alterada e provocando confusão com os demais. Duas mulheres, Bárbara Angélica e a companheira, Camila, estavam entre as pessoas que acabaram se envolvendo na briga.

“As vítimas tentaram intervir no tumulto da investigada e começou outra discussão”, detalhou o delegado, que destacou que testemunhas alegaram que era a primeira vez que viam Murielly na distribuidora.

Em um determinado momento, Camila teria atirado um copo de cerveja na cabeça da suspeita, que foi até o carro e avançou com ele para cima da mulher. Ainda conforme o delegado, Bárbara teria tentado tirar a chave da ignição do veículo. Neste momento, Murielly a prensou com o veículo contra a pilastra de um estabelecimento.

Bárbara morreu ainda no local. Já Camila foi levada para o hospital, mas já recebeu alta.

Prisão e alegação de transtorno

Após o fato, Murielly voltou para Nerópolis, onde foi presa. Conforme o delegado Marcos Gomes, ela alegou aos policiais militares que não se lembrava do crime e que só percebeu que seu carro estava amassado após a abordagem policial.

Em depoimento à Polícia Civil, Murielly disse ter transtorno de borderline, cujos sintomas incluem instabilidade emocional, impulsividade e alterações no humor. No entanto, a reportagem não conseguiu acesso a nenhum laudo que comprove tal informação.

Segundo o delegado Marcos Gomes, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) já se posicionou favorável à conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Ela responderá pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio por motivo fútil.


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