O pastor Wanderlei Antônio de Oliveira, suspeito de abusar sexualmente de fiéis de uma igreja de Anápolis, a 55 km de Goiânia, continua preso. A esposa dele, Maria de Lourdes, continua foragida.

A investigação policial, conduzida pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis, constatou que o pastor e sua esposa utilizavam da fé das vítimas para cometer atos libidinosos.

A Delegada Isabella Joy Lima e Silva, da Deam Anápolis, informou que não foram identificadas novas vítimas desde sexta-feira (20). De acordo com a Polícia Civil, nove vítimas, dentre homens e mulheres, foram identificadas até o momento.

Conforme a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, as vítimas eram membros da igreja, e o pastor se dizia 'pai espiritual' dessas pessoas, se aproveitando da vulnerabilidade das vítimas que procuravam na religião um refúgio.

As investigações apontaram que os crimes sexuais eram cometidos desde 2013. O pastor dizia aos fiéis que eles deveriam fazer uma campanha para que seus problemas fossem solucionados. Essas campanhas eram realizadas na casa do pastor ou da própria vítima.

Wanderlei Antônio vai responder pelos crimes de violação sexual mediante fraude e estupro. Maria de Lourdes, vai responder por violação sexual mediante fraude.

A pena prevista para o crime de violação sexual mediante fraude é reclusão de 2 a 6 anos. Enquanto a pena prevista para o crime de estupro é é de reclusão de 6 a 10 anos.