Grupos de notícias



Inmet lança alerta de pancadas de chuva acompanhadas de rajadas de vento para Goiás


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de risco potencial de chuvas intensas em Goiás, a partir desta terça-feira (30). O motivo disso é a baixa pressão atmosférica somada a uma ondulação do fluxo de ventos, também conhecido como “Cavado Meteorológico”, vinda da região Sudeste do Brasil.

A meteorologista do Inmet, Andrea Ramos, explicou ao O Popular que a previsão é que as chuvas sejam de no máximo 50 milímetros por dia, e durem até o final da manhã de quarta-feira (31). As precipitações serão acompanhadas de ventos intensos, que podem chegar a 60 km/h.

“Essas chuvas vão ser mais contidas. Elas não vão chegar em todas as regiões de Goiás. A tendência é de um céu com muitas nuvens, tempo nublado, com possibilidade de períodos de chuva. Em alguns lugares pode ser que haja chuvas mais fortes, mas em geral, elas não serão volumosas”, explica a meteorologista.

A região Sul do estado deve ser a principal afetada pela mudança no tempo, especialmente na cidade de Buriti Alegre e outros municípios como Acreúna, Água Limpa, Aparecida do Rio Doce, Aporé e Cachoeira Alta.

Em Goiânia, a previsão é de tempo nublado e seco durante o dia e chance de chuva leve isolada durante a noite. A temperatura máxima pode chegar aos 30ºC, com umidade relativa do ar variando entre 40% a 90%.

Em caso de rajadas de vento, a especialista recomenda que a população não se abrigue debaixo de árvores, não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, pois há leve risco de descargas elétricas. Há também uma chance baixa de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e alagamentos.

Baixa umidade do ar

Outro alerta emitido pelo Inmet é com relação a umidade relativa do ar. Segundo o Instituto, para Goiás os índices devem variar entre 30% e 20%, a partir de terça-feira (30).

A situação é considerada “perigo potencial”, pois o índice de umidade relativa ideal para todo ser humano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é entre 50%-60%. Acima ou abaixo desse percentual, a umidade pode oferecer riscos à saúde, além de provocar incêndios florestais.


//