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Governo deve gastar R$ 1,8 milhão para comprar detectores de metal para colégios em Goiás


Um pacote de medidas para evitar novos ataques e ameaças de massacre nas escolas goianas foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para ser aprovado, segundo informou o governador Ronaldo Caiado, nesta sexta-feira (14). Entre as medidas a serem adotadas, caso o projeto saia do papel, está a implantação de câmeras de segurança e a compra de detectores de metais no valor de R$ 1,8 milhões para a revista de mochilas dos alunos durante a entrada nas unidades de ensino. O trabalho poderá ser feito por professores e diretores.

Para amenizar os impactos psicológicos, o projeto prevê a implantação de psicólogos nas escolas para atender estudantes e pais que foram prejudicados de alguma forma com as ameaças. Caiado pediu, inclusive, que as unidades de ensino não deixem de ministrar aulas e que os responsáveis levem as crianças para os locais.

“Todas as nossas escolas vão oferecer apoio psicológico aos pais e alunos, que estão sendo psicologicamente abalados com todo esse terrorismo”, disse.

Medidas requerem dinheiro
O pacote de medidas irá exigir a injeção de mais verbas na área da educação, que serão retiradas de outras pastas, conforme informou a secretária da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Fátima Gavioli. Ela afirmou que apenas os detectores de metais para as 1.049 escolas estaduais vão ser adquiridos por R$ 1,8 milhões.

O recurso deve ser enviado para os conselhos escolares na próxima segunda-feira (17), de acordo com Fátima. A verba será dividida de acordo com o número de alunos, já que, a cada 150 estudantes, um detector de metal será comprado. Ou seja, as unidades de ensino que possuírem mais alunos vão receber uma quantia maior do que outras unidades com menos frequentadores.

“Os detectores devem chegar às escolas em 10 dias. Se formos trabalhar neste momento com um plano de evacuação e plano de emergência, ao invés de promover a paz, vamos criar mais pânico do que já está”, concluiu.


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