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Goiana de 21 anos morre nos Estados Unidos após sofrer acidente enquanto trocava pneu de carro


Uma jovem de 21 anos morreu na manhã desta terça-feira (18) após sofrer um acidente enquanto trocava pneu do carro, na Geórgia, nos Estados Unidos da América (EUA). Eduarda Romano da Silva nasceu em Itaguari, a 104 km de Goiânia, mas morava nos EUA com a mãe.

O tio de Eduarda, Salmo Vieira, relata que a sobrinha estava indo para a academia quando o pneu do carro dela furou. “Ela parou para trocar e, neste momento, outro veículo atingiu o carro dela”, conta. Porém, o tio explica que nesta primeira batida ninguém se feriu.

Eduarda e o motorista estavam parados do lado de fora dos carros quando foram atropelados por outro veículo que também bateu no carro deles. “Eles morrem no local”, afirma Salmo. Além dos três primeiros veículos, outros dois também também se envolveram no acidente.

Salmo conta que Eduarda foi morar nos EUA com a mãe para estudar e por lazer. “Minha irmã está muito abatida, estamos estudando o jeito para realizar o velório da minha sobrinha em Itaguari”, informa. A família criou uma vakinha online para arrecadar o valor para trazer o corpo para o Brasil.

Com uma meta de 30 mil dólares, a família já arrecadou mais de 13 mil dólares até a tarde desta terça-feira (18). “A família está querendo mandar ela pro Brasil, e está precisando de apoio financeiro. Por favor, reza pra a família e se puder, apoiar financeiramente também”, escreve a vakinha.

O POPULAR questionou se o Itamaraty está prestando apoio à família e, em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio Consulado-Geral do Brasil em Atlanta, informa que "permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional", mas que "não há previsão legal e orçamentária para o pagamento do translado de restos mortais com recursos públicos".

O órgão afirma que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.

"Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros, completa a nota.


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