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Casal é suspeito de agredir e manter idosos e filho com câncer em cárcere privado.


Um casal é suspeito de manter dois idosos e três filhos, um deles com câncer, em cárcere privado, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com a Polícia Militar, os envolvidos apresentavam vários sinais de maus-tratos. Em um vídeo, os idosos, que são pais do suspeito, relataram as violências sofridas.

“Ele me bate. Já me bateu várias vezes por causa de dinheiro. Ele não deixa eu sair [casa] com medo de eu chamar a polícia, porque se eu chamar a polícia, ele me mata”, disse a mãe do suspeito.


O pai desabafou para os policiais sobre as agressões sofridas pelo filho e disse que tinha medo de morrer nas mãos dele.

“A gente sente, né! Porque é filho. Mas, eu morrer pela mão dele... ”
O caso foi descoberto pelo Batalhão de Choque da PM na tarde de sexta-feira (11), no Setor Vale do Sol. Conforme a corporação, o suspeito das agressões fugiu do local, mas acabou sendo morto durante um confronto com os agentes. A mulher dele foi presa e levada à Central de Flagrantes.

As crianças, filhas do casal, têm entre 2 meses e 2 anos. De acordo com os agentes, uma delas faz um tratamento contra um câncer. O tenente Diego Bernades disse que a corporação chegou à residência da família após receber uma denúncia anônima.

“A equipe se assustou com a situação que foi encontrada. As três crianças em uma situação deplorável, várias lesões, maus-tratos. Os pais do suposto autor também bastante machucados”, disse o tenente.

De acordo com o militar, o homem já respondia por tentativa de homicídio, lesão corporal e era suspeito de traficar drogas dentro da própria residência. As crianças foram entregues ao Conselho Tutelar.

“A família apresentava lesões antigas e recentes. Viviam há bastante tempo nessa situação de ameaça”, disse o tenente.
A mulher foi autuada por abandono, tortura, maus-tratos, lesão corporal e ameaça. A corporação apreendeu uma arma e porções de drogas na casa. Os idosos e as crianças passaram por exames de corpo de delito e o caso vai ser investigado pela Polícia Civil.


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