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Menina de 3 anos começou a ser estuprada pelo pai e avô após mãe morrer de câncer, diz delegada


A menina de 3 anos, que contou às professoras que estava sendo abusada, começou a ser estuprada pelo pai e pelo avô após a morte da mãe, de acordo com a delegada Tereza Nabarro. Ao g1, a delegada explicou que a mãe da criança morreu de câncer no início deste ano. Os suspeitos foram presos em Pontalina, no sul de Goiás.

A Polícia Civil de Goiás(PC-GO) também investiga os suspeitos por maus-tratos contra a menina, além do crime de estupro de vulnerável. Segundo a delegada, os dois negam as acusações de estupro e maus-tratos.

“A avó negou que a criança estava sendo mal cuidada e disse não saber ou suspeitar de abuso, mesmo com os dentinhos dela naquele estado”, explicou a delegada.

Os suspeitos, que têm 26 e 48 anos e não tiveram os nomes divulgados, foram presos preventivamente. O g1 não localizou as defesas deles até a última atualização desta reportagem.

Denúncia da escola
A delegada contou que a polícia tomou conhecimento dos crimes após a escola acionar o Conselho Tutelar. Segundo ela, a vítima relatou os estupros às professoras.

“Nos últimos meses a criança teve uma mudança de comportamento e relatou os abusos sexuais do pai e do avô para duas professoras”, disse.

Além dos abusos, conforme a delegada, a criança ia para a escola suja. “O Conselho já acompanhava a criança, que era negligenciada na saúde, alimentação e vigilância”, detalhou.

Prisões
Ao tomar conhecimento dos abusos, o Conselho denunciou à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira (9). Na última quinta-feira (11), ele e o avô foram presos preventivamente.

Segundo a Polícia Civil, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô. Agora, ela investiga os maus-tratos.

“A investigação continua, também contra a avó por maus-tratos, e estupro e maus-tratos contra o pai e o avô”, explicou.

Acolhimento
Questionada sobre a vítima, a delegada disse que ela foi acolhida por uma família. “A criança foi acolhida por uma família nomeada pelo Conselho e a Justiça suspendeu a guarda do pai”, finalizou.


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