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Justiça manda Ibama devolver capivara ‘Filó’ a influencer Agenor Tupinambá, diz ativista


A justiça mandou o Ibama devolver a capivara “Filó” ao influenciador digital Agenor Tupinambá. A informação foi anunciada pelo ativista da causa animal Arnaldo Rocha, em live com Luisa Mell, neste sábado (29). Agenor havia entregue o animal ao órgão após ser denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal.

A decisão ocorreu após a justiça comprovar que a estrutura do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Manaus (AM), para onde a capivara foi levada, não era adequada para abrigar o animal. Segundo a deputada estadual Joana Darc (União Brasil-AM), que foi até o local na tarde deste sábado, o roedor estava “trancafiado” em uma gaiola e bebendo “água suja”, diferente do habitat em que vivia no entorno da casa de Agenor, em Autazes, no interior do estado.

"A Filó será devolvida ao Agenor. O Agenor mora numa casa flutuante, leva uma vida ribeirinha. Todo mundo que está envolvido agora vai precisar se unir pelo bem do Ibama. Nós estamos no Amazonas, em Manaus, no meio do maior bioma do mundo e o Ibama não pode ter aquela estrutura. Precisa de aparelhamento, precisa de um monte de coisa", disse Arnaldo Rocha.

Segundo a deputada Joana Darc, porém, o animal ainda não está solto. “Entramos com um mandado de segurança. Agora a gente pode fiscalizar para ter o laudo do biólogo e veterinário. Só sairemos daqui com a Filó. A luta continua”, escreveu a parlamentar, que segue acampada em frente ao Cetas. Agenor também está no local, mas não voltou a se pronunciar.

Ibama contesta informação veiculada por ativista

O Ibama no entanto, contestou essa informação, esclarecendo que a decisão da Justiça do Amazonas estabelece apenas que, ante o mandado de segurança que questionou as condições do espaço em que Filó foi colocada no Cetas de Manaus, a liminar autoriza que a Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), na pessoa da presidente Joana D'Arc, acompanhada de assessores parlamentares e de médicos veterinários, possam adentrar as instalações do Cetas para fiscalizar e realizar avaliação cl‫ínica e física do animal "sem embaraços.

A ALEAM instalou uma comissão para a acompanhar o caso e elaborar um laudo de visita técnica, com o auxílio da equipe de veterinários, para subsisdiar os órgãos de proteção ambiental e o Ministério Público Federal


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