Uma reviravolta veio à tona horas após Jailton Nunes Cruz, de 45 anos, ser encontrado morto durante a madrugada desta terça-feira (16), em Anápolis. À princípio, o homem teria sido espancado com pauladas e pedradas, no cruzamento da Avenida Goiás com a Avenida Brasil. O caso era tratado como homicídio, porém, a Polícia Civil acredita que Jailton possa ser vítima de uma morte acidental.
Com exclusividade, o jornalista Jonathan Cavalcante trouxe atualizações do caso no Plantão Policial divulgado na manhã desta quarta-feira (17) na Rádio São Francisco 97.7 FM. Fontes da Polícia Civil informaram que, possivelmente, Jailton Nunes Cruz teria caído em via pública após subir em um poste com o objetivo de danificar uma possível câmera de monitoramento.
Entenda o caso
Por ser “novato” na região, Jailton teria recebido o convite de usuários de entorpecentes que ficam na região das avenidas Goiás e Brasil. Os usuários desconfiavam de uma lâmpada com luz vermelha que, segundo eles, seria uma câmera instalada para que fossem monitorados. Antes disso, os traficantes tentaram quebrar a suposta câmera arremessando pedras e pedaços de madeira, porém, sem sucesso.
Então, os usuários de drogas teriam pedido para que Jailton subisse no poste e quebrasse a câmera. Em troca, a vítima receberia entorpecentes para realizar o “serviço”. No entanto, a reportagem apurou que ao subir no poste, Jailton teria caído com a cabeça no chão, o que possivelmente provocou a morte do homem que era morador do povoado de Placa, em Pirenópolis.
Grupo de Investigação de Homicídios apura possível morte acidental
A reportagem da Rádio São Francisco FM apurou que as pedras e pedaços de madeira encontradas no local indicavam que o homem teria sido assassinado, porém, as investigações e a perícia indicam que os objetos não teriam vínculo com a morte da vítima.
Em resumo, o homicídio só será descartado após a conclusão do inquérito que é apurado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil. Até o momento, Anápolis segue sem nenhum registro de morte violenta nos primeiros dias de 2024.
Fonte: Rádio São Francisco