O roubo de vinte bovinos na noite da quarta-feira (9), numa fazenda na região de Goianésia levou a polícia a prender três homens suspeitos do crime e ainda recuperar os animais.
Durante as diligências, os policiais receberam denúncia de que a quadrilha, especializada em furto de gado, e que teria praticado o crime, estaria na região de Barro Alto, ainda com os animais.
No local, os policiais cercaram os suspeitos uma região de difícil acesso, efetuaram a prisão e recuperaram os animais furtados na noite anterior. Durante a ação policial os três indivíduos tentaram fugir para uma mata, mas foram contidos e levados para a Delegacia de Polícia de Goianésia. Foram ainda apreendidos o veículo que havia sido usado no furto e ferramentas usadas no arrombamento das porteiras.
Roubos no campo
Há um ano a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), da Polícia Civil de Goiás, vem atuando contra furto de gado na região, segundo as autoridades responsáveis pela Operação Vale do São Patrício.
Medidas cautelares foram decretadas pela Justiça de Rubiataba e Itapaci e cumpridas nos municípios de Goianésia, Vila Propício, Rubiataba e Ceres – inclusive, um dos investigados era secretário municipal em Vila Propício.
De acordo com a Polícia Civil, investigações apontam que os suspeitos fazem parte de uma associação criminosa conhecida pela DERCR que esta por trás de diversos crimes na zona rural do estado.
Em janeiro deste ano, a Justiça de Goiás condenou oito pessoas por furto e roubo de gado em Goiás. As investigações duraram quatro meses e começaram após o furto de 50 cabeças de gado em Uruaçu. Ao todo, o grupo criminoso está envolvido em pelo menos seis ocorrências de furto e roubo de gado em diferentes cidades de Goiás. O prejuízo ocasionado às vítimas somente nestes seis crimes solucionados chega a quase R$ 1 milhão.
A juíza Placidina Pires condenou os oito acusados a penas que variam de 20 a 50 anos de prisão. Segundo a decisão, os criminosos deverão arcar minimamente com os prejuízos causados a cinco vítimas, no importe total de mais de R$ 530 mil. Além disso, eles também foram condenados a pagar meio milhão de reais a título de dano moral coletivo.