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Anápolis tem a gasolina mais barata de Goiás, diz relatório da ANP


Uma pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), feita entre os dias 13 a 19 de março, revelou que Anápolis está entre as cidades com a gasolina mais barata em Goiás.

Segundo o levantamento, cujos dados podem ser conferidos no site oficial da ANP, Anápolis teve o preço médio do combustível no valor de R$ 7,27.

Anápolis teve ainda a gasolina mais barata do estado, oferecida em um dos postos da cidade por R$ 6,99. Como comparativo, o menor preço encontrado na vizinha Goiânia foi de R$ 7,19, uma diferença de 20 centavos por litro. O preço médio da gasolina encontrado na capital foi de R$ 7,45. Esse valor é 22 centavos maior que a média em Anápolis.

O maior preço médio encontrado em Goiás foi na cidade de Formosa, no nordeste do estado, que registrou R$ 7,77. A cidade também teve o valor mais alto do produto, vendido a R$ 7,99.

ICMS congelado

Nesta terça-feira (22), governadores decidiram prorrogar, por mais três meses, o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) sobre o combustível. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado disse que está disposto a fazer uma manutenção no congelamento do tributo, com objetivo de auxiliar o cidadão. Atualmente, a alíquota do imposto é um percentual cobrado em cima do preço final do litro da bomba, que sofre variações do dólar e do preço internacional.

Visando frear elevação no preço dos combustíveis, uma medida que altera a forma como o ICMS é cobrado foi sancionada no dia 11 deste mês pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Também aprovada pelo Congresso, a Lei Complementar nº 11, de 2020, estabelece que a alíquota na comercialização de gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás de cozinha e derivados de gás natural seja cobrada sobre o valor fixo por litro e não pelo preço do produto. Desta forma, o objetivo é fazer com que os estados tenham maior autonomia e simplifique a incidência do ICMS sobre os combustíveis e lubrificantes, conferindo uma maior uniformidade de diluir o peso da carga tributária sobre estes produtos.

Para Caiado, o congelamento representa que o Estado também está abrindo mão da receita. “Nós fizemos o primeiro congelamento em novembro. Depois, repetimos em janeiro e vamos continuar mantendo essa posição. Goiás abre mão de receita, neste momento, para auxiliar o cidadão e contribuir nesse momento que estamos passando”, disse ao Jornal Opção.

Alta nos preços

Devido à guerra entre a Ucrânia e Rússia, a alta no preço do barril do petróleo ocorre conforme crescem as preocupações de que as sanções, que tem a Rússia como alvo, gere prejuízo no fornecimento de energia para o restante do mundo.

O aumento dos preços, e o risco de escassez, agravados pela guerra, acabam intensificando ainda mais o risco de desabastecimento, não somente em Goiás, mas no Brasil e no mundo. Atualmente, a Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com capacidade de produção de mais de 10 milhões de barris por dia. O país é ainda o maior fornecedor de gás natural da Europa, responsável por cerca de 40% do abastecimento total do continente.


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