A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), através do Grupo de Repressão a Roubos (Garra), deu cumprimento nessa segunda-feira (07/11) ao mandado de prisão temporária de João Vittor Sousa (24 anos), suspeito de roubo a um apartamento. João Vittor foi preso em Osasco (SP). O roubo aconteceu no dia 03 de julho de 2021, no Jardim Goiás, em Goiânia. A investigação apurou que o crime foi perpetrado por um grupo criminoso oriundo do Estado de São Paulo, especializado em assaltos a apartamentos no Brasil inteiro.
Na ocasião, constatou-se que um dos investigados chegou no local sozinho, de táxi, ludibriou o porteiro e conseguiu acessar o apartamento da vítima, que estava vazio, para, a princípio, perpetrar um furto. Os demais suspeitos chegaram em um veículo locado e ficaram do lado de fora do prédio, dando suporte ao executor. Durante a ação criminosa, a vítima chegou em sua residência, sendo rendida pelo autor, que restringiu sua liberdade em um cômodo, fugindo em seguida, levando joias, relógios e dinheiro. A vítima conseguiu avisar sobre o fato na portaria, de modo que um dos seguranças do prédio tentou impedir a fuga do executor, porém, ele utilizou de uma arma de fogo para ameaçar o funcionário do prédio.
Além disso, os comparsas que o aguardavam do lado de fora auxiliaram no sucesso da evasão. Durante a investigação, foi possível identificar, além de João Vittor, que ficou na portaria dando cobertura, outros dois suspeitos: Fábio Pedro da Silva (26 anos) e Lucas Gentilcore Almeida (21 anos), este último identificado como o executor do crime, possuindo diversos mandados de prisão em aberto, sendo considerado foragido. Fábio, que atuou como partícipe ao alugar o veículo usado na fuga do crime, foi ouvido e será indiciado com os demais. Lucas continua sendo procurado pela Polícia Civil de Goiás.
A divulgação da imagem e identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 547/2021– PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque os autuados são suspeitos de atuarem em todo o Brasil. Logo, a divulgação de suas imagens pode auxiliar no surgimento de novas vítimas que fizerem os seus reconhecimentos.