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Pastor que coordena ação com menores é preso suspeito de estuprar garota em Itaberaí GO.


Um pastor que coordena um grupo de crianças e jovens em uma igreja foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 12 anos em Itaberaí, região noroeste do estado. Segundo a polícia, alguns dos abusos aconteciam na presença do irmão dela e o religioso usava uma arma para ameaçar os dois de não contar aos pais. Na delegacia, o homem negou o crime.

A prisão aconteceu na segunda-feira (2). O delegado Kristian Rosa disse que os estupros começaram neste ano. O pastor Edson Rodrigues da Silva, que é casado, é vizinho da vítima. A polícia suspeita que ele possa ter cometido outros crimes.

O G1 não conseguiu identificar a defesa do pastor até a última atualização dessa reportagem.

“Os abusos aconteciam na cidade. Alguns aconteceram no parque ecológico e outros em lugares clandestinos. Além de ser abusada, a menina era submetida a coação. O pastor ameaçava com um revólver, segundo a investigação, tanto o irmão, que presenciava alguns dos abusos, quanto a própria menina”, disse o delegado.
O pastor teve o celular apreendido e a polícia vai pedir a quebra de sigilo para ter acesso às mensagens e ligações do investigado. “Ele nega todos os atos, se faz de desentendido, mas as versões são contraditórias”, contou o delegado sobre o depoimento do suspeito.

O caso foi denunciado à polícia na última quinta-feira (29), após a criança contar para a família, que procurou o Conselho Tutelar. No dia seguinte, a polícia o intimou a prestar esclarecimentos, mas ele não compareceu. Segundo a polícia, ele ainda teria ameaçado o irmão da vítima no mesmo dia. Depois da prisão do suspeito na última segunda-feira, a polícia investiga se outras crianças e adolescentes podem ter sido vítimas.

“O pastor tinha acesso a várias crianças porque coordenava um grupo infantojuvenil na igreja. Então a gente começou a prospectar, em atuação conjunta com o Conselho Tutelar, sobre eventuais abusos”, disse o delegado.

A adolescente abusada segue em casa, com os pais, e tendo acompanhamento psicológico.

Fonte:G1


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