A Justiça mandou soltar o ex-gerente de um posto de saúde de Anápolis de 50 anos que havia sido preso e indiciado pelos crimes de importunação sexual, estupro e estupro de vulnerável cometidos, supostamente, contra colegas de trabalho. De acordo com a Polícia Civil, sete mulheres denunciaram Ramão Teixeira Gauto. Já a defesa fala em “fragilidade das acusações.”

A soltura de Ramão foi confirmada pela delegada Isabella Joy. Ele havia sido preso na Unidade de Posto de Saúde do Bairro São José, em Anápolis, onde atuava como gerente.

Uma das mulheres que procuraram a polícia contou que o Ramão a havia agarrado e tocado em suas partes íntimas. Já outra, que possui transtornos mentais, relatou ter sido estuprada por seis vezes.

Na ocasião a prisão, a Prefeitura de Anápolis efetuou a exoneração de Ramão.

De acordo com a delegada Isabella Joy, os crime denunciados foram comprovados, mas a Justiça entendeu que o indiciado poderia responder em liberdade.

O que diz a defesa

Em nota, a defesa do ex-gerente destacou que o processo está em segredo de Justiça, mas informou que, após audiência de instrução e julgamento em 4 de agosto, “conseguiu comprovar a fragilidade das acusações e a [sic] divergências entre os fatos narrados na denúncia e os depoimentos pessoais das supostas vítimas”.

A defesa alegou ainda ter demonstrado que não havia justificativa para a manutenção da prisão preventiva.

“A defesa ressalta que diante de tudo que foi apurado até o momento, conseguirá comprovar a inocência de Ramão Teixeira Gauto”, concluiu.