Kênnia Yanka, filha do policial civil aposentado morto a tiros na última segunda-feira (27), divulgou as mensagens que o ex-namorado, Felipe Gabriel Jardim, enviou para o seu celular, instantes depois de efetuar os disparos contra João Leão, de 63 anos. "Matei seu pai. Falei para não acabar com a minha carreira", escreveu. O idoso estava na farmácia da qual era sócio, quando foi surpreendido pelo suspeito.
Felipe Gabriel referia-se na mensagem sobre o que teria motivado ele a cometer crime. Segundo o delegado Rhaniel Almeida, que investiga o caso, o pai da ex-namorada registrou um boletim de ocorrência que poderia prejudicar o possível ingresso do rapaz na Polícia Militar. Durante sua prisão, Gabriel chegou a gritar algumas vezes que o sonho de ser policial havia acabado.
Kênnia conta também que no dia do crime o suspeito entrou em contato com ela por mensagem, bastante alterado. A ex-namorada teria então oferecido ajuda, no entanto, a resposta que recebeu foi um print do boletim de ocorrência registrado há pouco pelo pai contra Felipe.
Homicídio duplamente qualificado
Conforme mostrado pelo POPULAR, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) já informou que Felipe Gabriel será indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou defesa da vítima. De acordo com o delegado que está à frente das investigações, Rhaniel Almeida, as provas colhidas até o momento já são suficientes para o indiciamento, mas ainda deve pedir mais perícias.
Crime
Felipe Gabriel entrou em uma farmácia localizada na avenida T-4, no setor Bueno, na última segunda-feira (27) e matou a tiros João do Rosário Leão, pai de sua ex-namorada, Kênnia Yanka. Imagens de câmeras de segurança registraram toda a ação do suspeito.
A vítima chegou a ser socorrida e levada em estado grave para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), mas não resistiu e morreu poucas horas depois.