A família de André Pereira de Morais, de 46 anos, está pedindo ajuda para pagar o tratamento dele, que ficou paraplégico e com quadro irreversível após receber uma descarga elétrica, em Anápolis, a 55km de Goiânia.
A cunhada, Nilziene Rodrigues Lopes de Morais, conta que o acidente com André aconteceu há cinco meses, enquanto ele arrumava um padrão de energia em casa.
“Ele foi arrumar a energia em casa, recebeu a descarga e o cérebro ficou meia hora sem receber oxigênio. Hoje ele não fala, não anda e está com ferimentos por ficar sempre deitado”, conta Nilziene.
Após o acidente, André chegou a ser internado em três hospitais, dois em Anápolis e um em Goiânia, de onde recebeu alta no último dia 18 de abril. Durante os cinco meses, a família conta que quatro ele ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo o último relatório médico emitido pelo Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS), o paciente é portador de sequela neurológica grave. Ele faz tratamento de home care pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, em casa, ele se alimenta por sonda e respira com ajuda de traqueostomia.
Tratamento
O homem mora com o irmão no Bairro Residencial Copacabana, mas a família quer construir um cômodo na casa da mãe dele, em Teresópolis de Goiás, para que ele fique aos cuidados dela e com mais conforto.
Nilziene é autônoma e a mãe de André é aposentada. Elas contam que o que ganham não é suficiente para arcar com todas as despesas.
“A mãe dele quer fazer um quarto na casa dela para ela ficar com ele também. Nós precisamos de, em média, R$ 10 mil para a construção. Ele necessita de cuidados porque o quadro é irreversível”, explica Nilziene.
Nilziene ainda conta que, por causa dos vários ferimentos no corpo de André, é preciso usar pomadas, gazes e curativos para que ele não sofra com dores.
“Usamos duas pomadas, que custam cerca de R$70 cada, mas não duram muito porque fazemos curativos todos os dias. Ele também precisa de fraldas porque são muito caras”.