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Cuidado alimentar pauta retorno de estudantes da rede à sala de aula


_Além da redução da presença de açúcar, merenda escolar ainda possui cardápio especial para intolerantes à lactose, diabéticos e aqueles que tem algum tipo de alergia_

A segurança alimentar é um dos cuidados que a Secretaria Municipal de Educação tem com os estudantes. Servindo cerca de 40 mil refeições por dia, o maior desafio é que a merenda escolar atenda às especificidades nutricionais das crianças. Para isso, o município conta com uma equipe de nutricionistas que prepara cardápios diferenciados nos casos de intolerâncias, alergias ou diabetes. Receitas sem açúcar e sucos em lugar de leite são algumas das adaptações propostas.

A preparação é orientada e supervisionada por profissionais que acompanham as atividades de seleção, compra, armazenamento e produção dos alimentos. À equipe também compete a elaboração do plano de trabalho do Programa de Alimentação Escolar (PAE). Após a definição da resolução nº 6, de 8 de maio de 2020, a reformulação da merenda ocasionou mudanças, como a redução da presença de açúcar na dieta.

Para que as unidades preparem refeições adequadas, de acordo com a necessidade de cada estudante, o diálogo com a família é de extrema importância. O estudante Henrique Chéquer, de 9 anos, é diabético e estuda na Escola Municipal Professora Lena Leão. Seu pai, Hebert Melo, afirma que uma alimentação saudável baseada em frutas, verduras e grãos na medida certa traz benefícios não só para o filho, mas para todas as crianças.

“É perceptível a mudança na alimentação das crianças da rede municipal, sendo ela mais saudável e rica em fontes de vitamina. O Henrique tem diabetes tipo 1 desde os cinco anos e faz uso de insulina desde então. Por necessitar de uma alimentação mais balanceada, ele gosta muito de comer as frutas que a escola oferece, se sentindo acolhido e lanchando junto com os colegas. Além de toda a socialização no ambiente escolar, após dois anos sem frequentar a sala de aula devido à pandemia, estamos mais seguros pela disponibilidade dos lanches saudáveis”, conta.

“Temos que cuidar da alimentação dos nossos estudantes e termos um olhar especial para aqueles que precisam de um preparo diferenciado. Assim, contribuímos para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis”, ressalta a secretária de Educação, Eerizania de Freitas.

“Antigamente, as unidades serviam refeições com bolos, mingau, canjica, biscoitos. Agora, reformulamos o cardápio para que todos esses alimentos que levam açúcar no preparo sejam substituídos por frutas ou receitas não adoçadas. Desta forma, estamos cuidando também daqueles estudantes que têm alguma intolerância alimentar”, explica Elvira Valentim, nutricionista da rede.


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