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Suspeito de participar da morte de sargento da FAB, menor é apreendido por matar jovem a tiros e postar vídeo do crime.


Um menor suspeito de participar da morte de um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) foi apreendido por matar um jovem a tiros e depois postar o vídeo do crime em uma rede social, em Hidrolândia, na Região Metropolitana de.

A filmagem mostra dois homens conversando e um deles atira na vítima que está no chão. Após o disparo, um menor ainda dá várias facadas no homem, que parece não reagir mais.

O delegado Alvares Lins, de Hidrolândia, explicou que o crime aconteceu no sábado (12), mas que o menor foi apreendido em Aparecida de Goiânia na segunda-feira (14), junto com um adulto, por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

"Foi apreendida uma arma calibre .38 com eles, que pode ter sido a mesma usada para matar o jovem em Hidrolândia. Para confirmar, foi pedido um exame de confronto balístico para saber se a bala que estava na arma foi a mesma usada no crime anterior", explicou o delegado.

A investigação apontou que o menor assumiu ter matado o jovem em Hidrolândia junto com outro suspeito e também um sargento da FAB em Anápolis, em 2019.

Sargento Valdivino Garcez dos Santos foi morto durante asalto em Anápolis, Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A investigação continua, no entanto, para saber se houve participação de outras pessoas e a motivação do crime em Hidrolândia.

O sargento da FAB Valdivino Garcez dos Santos foi morto a facada em 2019, Anápolis. Na época do crime, o menor tnha 13 anos de idade. Atualmente ele tem 16. Outro adolescente foi apreendido junto com ele.

Segundo a Polícia Civil, os menores entraram no carro do sargento e, próximo à BR-060, anunciaram o assalto. De acordo com o delegado Vander Coelho, a vítima chegou a achar que era uma brincadeira. Porém, quando os menores insistiram, ele reagiu e acabou esfaqueado no pescoço.

Foram levados um celular e R$ 110 da vítima. No interior do veículo do sargento foi encontrado a bainha da faca usada no crime e também um chinelo.

Como o nome do menor não foi divulgado. A reportagem não conseguiu localizar o processo de 2019 para saber se ele recebeu alguma medida sócio-educativa pelo ato infracional.


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