A professora Marlene Batista, de 59 anos, que teve mais de 40% do corpo queimado depois de um frasco de desodorante explodir, disse, na noite desta terça-feira (26), que tem que ser sedada pelos médicos para a troca de curativos e que mal consegue dormir com dor. O caso aconteceu na fazenda da família enquanto ela e o esposo colocavam fogo em um lixo, onde estava o produto, em Trombas, na região norte de Goiás.

“Todos os dias tem que ir para o centro cirúrgico. Eles me sedam porque dóis demais. A queimadura foi muito forte. Senti bastante dor à noite e hoje pela manhã, mal consegui dormir. Estou tomando três tipos de remédios para dor”, disse ao g1.

O acidente aconteceu na tarde do último domingo (24). Ela foi ao Hospital de Queimaduras de Anápolis, cidade onde ela mora. Na unidade de saúde, os médicos constataram que ela teve queimaduras de 2º grau nos braços, mãos e pernas.

“O desodorante estava pela metade de produto. Joguei fora porque havia vencido. Meu marido colocou o fogo, saiu e eu voltei para colocar mais lixo. Foi quando escutei o barulho e já senti o corpo queimando” afirmou.

Depois de ser atendida na unidade de saúde, a professora passou por raspagem na manhã de segunda-feira (25) e seguia internada até a noite desta terça-feira. Ela contou ainda que os médicos disseram que ainda não há previsão de quando ela receberá alta.