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Números de suicidio aumentam em Anápolis, o que devemos fazer para previnir o Suicidio.


O número de Suicidio em Anápolis tem aumentado nos últimos anos, e isso é preocupante. O tema é preocupante para a Organização Mundial de Saúde(OMS) isso porque no Brasil os Suicidios ocorrem entre as idade de 15 a 29 . É a quarta causa de morte depois de acidentes de trânsito, tuberculose, e violência interpessoal, de acordo com relatório divulgado em 2019.

Em Anápolis na noite do dia 14 para o dia 15 deste mês foram registrados 4 mortes por Suicidios ocorrido em uma só noite, um número assustador. No início desta semana também tivemos mais um lamentável caso de suicidio, o que devemos fazer para ficar atentos a isso.

Os pais e familiares podem ajudar os jovens a lidarem com situações difíceis de suportar. Veja alguns fatores que podem aumentar os riscos de suicídio e explore as sugestões abaixo. Essas etapas podem ajudá-lo a se sentir preparado para oferecer o apoio sem julgamento que seu filho precisa.


1º Se você notar sinais de que a saúde mental de seu filho está ameaçada, fique atento:
Talvez, seu filho esteja apenas tendo um dia ruim, mas quando os sinais de problemas de saúde mental duram semanas, fique atento. Estudos mostram que 9 em cada 10 adolescentes que tiraram suas próprias vidas estavam lutando com problemas de saúde mental, como ansiedade.

Seu objetivo deve ser permanecer calmo, alerta e pronto para conversar. Não espere que eles venham até você. Você pode começar dizendo: “Você parece triste. Estou aberto para falar sobre isso, porque amo você e me importo com o que acontece com você”.

2º  Ouça — mesmo quando seu filho não está falando:
Não se surpreenda se seu filho se afastar quando você falar sobre saúde mental ou suicídio pela primeira vez. Lembre-se de que, mesmo que ele fique em silêncio no início, as ações podem falar ainda mais alto do que as palavras.

Fique atento a grandes mudanças nos padrões de sono, apetite e atividades sociais do seu filho. O autoisolamento, especialmente para crianças que geralmente gostam de sair com amigos ou praticar esportes, pode sinalizar sérias dificuldades. Se o seu filho está lutando mais que o normal com trabalhos escolares, tarefas domésticas e outras responsabilidades, esses são sinais adicionais que você não deve ignorar.

3º Tente não descartar o que você está vendo como “drama adolescente“. Nunca assuma que seu filho está exagerando ou brincando se ele disser ou escrever:
“Eu quero morrer”
“Eu não me importo mais”
“Nada importa”
“Eu me pergunto quantas pessoas iriam ao meu funeral”
“Às vezes, eu gostaria de apenas dormir e nunca mais acordar”
“Todo mundo estaria melhor sem mim”
“Você não terá que se preocupar comigo por muito mais tempo”
Muitas crianças que tentam o suicídio contam aos pais com antecedência (embora outras não). Estas palavras indicam uma necessidade urgente de ajuda. Leve cada afirmação sobre suicídio a sério.

Responda com empatia e compreensão.
Quando seu filho fala ou escreve sobre suicídio, você pode se sentir chocado, magoado ou com raiva. Você pode até querer negar o que está vendo ou discutir com ele. Esses sentimentos são naturais e válidos, mas é essencial se concentrar nas necessidades do seu filho em primeiro lugar. Seu objetivo é criar um espaço seguro, onde o adolescente possa confiar em você para ouvir e expressar preocupação, sem julgamento ou culpa.

Evite reagir desta forma:

“Isso é uma coisa ridícula de se dizer”
“Você tem uma ótima vida – por que você acabaria com ela?”
“Você não quer dizer isso”
“Eu não posso acreditar no que estou ouvindo!”
Gerencie seus próprios sentimentos para poder responder com empatia:

“Parece que você está com uma dor tremenda e não consegue ver uma saída”
“Talvez você esteja se perguntando como a vida ficou tão complicada e difícil”
“No momento, você não tem certeza das respostas para os problemas que está enfrentando”
“Você deve estar realmente sofrendo por dentro para considerar acabar com sua vida”

Remova ou proteja as armas que você tem em casa. Faça o mesmo com outras ferramentas e substâncias letais:
A pesquisa ‘Violência autoprovocada na infância e na adolescência’ identificou 15,7 mil notificações de atendimento ao comportamento suicida entre adolescentes nos serviços de saúde, predominando o grupo etário de 15-19 anos (76%), do sexo feminino (72%), e raça/cor da pele branca (58%), no período de 2011 a 2014. O estudo revela que a residência foi o local mais frequente dessas ocorrências (89% de 10-14 anos; 90% de 15-19 anos), e o meio mais utilizado foi envenenamento/intoxicação (7% e 78%, respectivamente nas idades de 10-14 e 15-19).

Quanto às internações decorrentes das tentativas em adolescentes, houve 12 mil registros entre 2007-2016, com predominância do sexo feminino (58%) e maior ocorrência na Região Sudeste (2,7 e 7,0 notificações/100 mil habitantes, nos grupos de 10-14 e 15-19 anos, respectivamente).

Reduza o volume de medicamentos disponíveis. Considere também comprar medicamentos de venda livre em embalagens blister em vez de frascos, para retardar o acesso aos comprimidos.

Outras ferramentas e substâncias potencialmente letais que você deve considerar trancar incluem:

Álcool;
Drogas ilícitas;
Produtos domésticos de limpeza e outros produtos venenosos;
Inalantes;
Facas, navalhas ou outras armas;
Cordas, cintos ou sacos plásticos.

Fique atento a tudo isso você pode está salvando a vida do seu familiar.

Por que do Texto ? 
Perdi meu irmão no mês de Julho deste ano por Suicidio e nós da família não nos atentamos a estes avisos, talvez poderíamos ter feito mais para ajudar mas isso nos fez enchegar o quanto o assunto é sério e podemos está fazendo mais para ajudar outras pessoas a evitarem o Suicidio em suas famílias.

Texto: Mizael Fernades

Font: Rota Policial Anápolis


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