A trancista Thais Medeiros, que foi internada em fevereiro deste ano após cheirar pimenta e passar mal, tem tido respostas positivas no tratamento que vem recebendo em casa. De acordo com a mãe da jovem, Adriana Medeiros, Thais vem respondendo a alguns estímulos nas sessões de fonoaudiologia.

“O tratamento com a fono é para que ela engula, para que ela comece a mastigar, engolir. Ela está respondendo muito bem, inclusive nos surpreendeu essa semana”, afirmou.

Adriana também falou sobre a presença das filhas de Thais junto à mãe. “A filha dela mais nova está sempre do lado dela, conversando com ela o dia todo. Ela pede para que a Thaís responda alguma pergunta e ela responde, com o olhar. Ficamos muito felizes, no momento ainda é pouco, mas é uma força que nos dá”, relatou Adriana.

Nas redes sociais, Adriana compartilhou o momento de uma sessão de fonoaudiologia com a filha.

“Aos pouquinhos Deus vai restaurando a vida da minha filha, ainda é muito cedo para para ter resultados satisfatórios e sei que ainda teremos muitas lutas pela frente, mas com fé em Deus e as orações de todos vocês, vamos vencer essa batalha”, disse na publicação.

Segundo Adriana, além das sessões com fonoaudióloga, Thais também recebe atendimento de um fisioterapeuta e de uma enfermeira. A trancista está em tratamento domiciliar desde o último dia 7 de setembro.

Relembre o caso
Thaís Medeiros de Oliveira, de 25 anos, estava na casa do então namorado em Anápolis almoçando com a família quando cheirou um pote de pimenta bode em conserva e passou mal. A jovem foi levada às pressas para a Santa Casa de Anpolis e logo foi transferida para Goiânia.

O episódio aconteceu há mais de oito meses, no dia 17 de fevereiro. Desde então, Thaís teve sequelas no cérebro devido à reação alérgica severa, não anda e nem fala. Além disso, a jovem ficou mais de 20 dias na UTI e posteriormente apresentou quadro de pneumonia.A mãe da jovem, Adriana Medeiros, afirmou que a filha tem bronquite e asma e já sofria com crises alérgicas, inclusive, chegando a ficar cinco dias internada com uma bactéria no pulmão.