Foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta quinta-feira (29), a Portaria que anuncia as normas, diretrizes e procedimentos para a última campanha de vacinação contra a febre aftosa, que será realizada de 1º a 30 de novembro. A partir de 2023, esta medida sanitária estará suspensa, conforme já definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após a adoção de uma série de medidas de prevenção e controle já executadas pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Em Goiás, há 28 anos não ocorrem focos de aftosa.

Segundo a pasta, a previsão é vacinar cerca de 24 milhões de bois e búfalos de todas as idades, já que, conforme pontuou a pasta, houve inversão da estratégia de imunização pelo Mapa, priorizando os animais de zero a 24 meses na campanha realizada em maio deste ano.

A mesma Portaria estabelece normas para a vacinação compulsória contra a raiva dos bovinos, búfalos, cavalos, mulas, jumentos, cabras e ovelhas em 121 municípios considerados de alto risco para a doença, também de 1º a 30 de novembro. A projeção da Agrodefesa é que sejam imunizados cerca de 13 milhões de cabeças de todas as idades.

Existe ainda a possibilidade de antecipar a vacinação a partir de 1º de outubro somente para os pecuaristas que destinam bovinos às exposições agropecuárias e rodeios, bem como aqueles que trabalham com sistemas de manejo reprodutivo, como inseminação artificial, por exemplo. Para os dois casos, é necessário fazer uma solicitação prévia à Agrodefesa.

Declaração de vacinação

É obrigatória a declaração de vacinação contra aftosa e raiva nos 121 municípios de alto risco. Além dos animais vacinados, os pecuaristas precisam declarar também todos os animais existentes nas propriedades, por espécie. Nesta etapa, a declaração deve ser feita obrigatoriamente por via eletrônica no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). Não serão aceitas declarações de vacinação encaminhadas à Agrodefesa via e-mail, via fax ou via Correios.