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Porto Seco amplia seu papel no desenvolvimento de Anápolis


Grupo realiza constantes investimento para o aprimoramento de suas operações, consolidando cada vez mais sua posição de referência no setor
Criado em 1999, o Terminal Alfandegado de Anápolis, que é operado pelo Grupo Porto Seco Centro-Oeste, se tornou um dos propulsores do desenvolvimento da cidade e conseguiu manter uma trajetória contínua de crescimento mesmo com as dificuldades geradas pela pandemia da Covid-19, que afeta os mercados do mundo todo desde março de 2020. Com investimentos em inovação, tecnologia e qualificação profissional, o Porto Seco registrou um salto no volume de cargas movimentadas no primeiro semestre deste ano e reforçou sua importância estratégica para a economia de Goiás e, especialmente, de Anápolis.

De janeiro a junho de 2021, foram mais 152 mil toneladas de cargas importadas movimentadas no terminal, volume 34,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2020, até então o recorde de movimentação. Foram 6.792 TEUs (que equivalem a containers de 20 pés) movimentados. Os dados apontam para o crescimento da participação do Porto Seco nas importações goianas subindo de 40% para 44% apenas no mês de junho deste ano.

Se for mantido o atual ritmo, o Grupo Porto Seco Centro-Oeste projeta que 2021 deva fechar como o melhor ano desde 2011, mesmo com as dificuldades que a pandemia tem gerado ao mercado internacional, que inclui a escassez de vários produtos e insumos para a indústria. A perspectiva para o final do ano é de que esse crescimento se dê não só em volume de cargas, mas também em valor agregado, tanto para cargas de importação como exportação, bem como no mercado interno. Para isso, o terminal recebeu investimentos de ampliação e adaptação da sua infraestrutura, que fica no Distrito Agroindustrial de Anápolis e cuja área própria soma mais de 1 milhão de metros quadrados. A operação do PSCO gera 230 empregos diretos e cerca de 4 mil indiretos.

Nos últimos 5 anos foram mais de US$ 20 bilhões (o que equivale a mais de R$ 100 bilhões, no câmbio de hoje) em mercadorias movimentadas no terminal em cargas de importação e destinadas a exportação. As cargas com maior volume de importação são as da indústria farmacêutica (produtos acabados, insumos e equipamentos), peças veiculares e pneus.

Foram nos últimos cinco anos mais de 1 milhão de toneladas de cargas movimentadas no mercado interno, com destaque para grãos (especialmente soja) e algodão. Para se ter uma ideia, somente no primeiro semestre de 2021 o terminal movimentou mais de 53 mil toneladas de grãos e mais de 50 mil toneladas de algodão. O PSCO conta com estrutura especial para armazenamento desses produtos.

Expansão
Um acordo celebrado em julho entre o Grupo Porto Seco Centro-Oeste e os Correios deram início às obras de construção da Agência Empresarial do Daia, que vai atender as indústrias e demais empresas instaladas no distrito. O Porto Seco cedeu o espaço para os Correios instalarem sua estrutura e a previsão é que até o final do mês de novembro as obras estejam concluídas. A agência, voltada para atender demandas de grandes empresas, representa mais um passo para impulsionar o crescimento do Daia, bandeira que sempre foi encampada pelo Grupo Porto Seco Centro-Oeste.

Recentemente o governo do Estado autorizou a transferência de duas áreas para a Codego utilizar para a expansão do distrito. São 175 hectares que pertenciam à Plataforma Logística Multimodal e que vão solucionar um dos entraves para a chegada de mais empresas na cidade, que era a falta de espaço.

A próxima conquista para Anápolis também está atrelada ao trabalho realizado pelo Terminal Portuário. A tão sonhada Ferrovia Norte-Sul está a poucos meses de ter as operações iniciadas e foi assinado este mês o termo para a criação do Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, o que vai reforçar o papel da cidade como um pólo logístico nacional e ampliar a importância do Porto Seco para a economia da cidade. Se preparando para essa nova realidade, o PSCO investiu  mais de R$ 20 milhões nos últimos cinco anos para efetuar diversas melhorias em sua operação, e a perspectiva é de que o volume de novos investimentos se intensifique até 2025.

Fonte:Jornal Contexto


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