Grupos de notícias



Pix é foco de golpes: saiba quais e como evitá-los


Implementado no Brasil em novembro de 2020, o Pix rapidamente caiu nas graças do brasileiro, com milhões de transações efetuadas neste período. Por permitir pagamentos e transferências a qualquer momento, no entanto, o sistema acabou atraindo a atenção de golpistas, que abusam da inexperiência de alguns usuários.

Por ser uma medida segura e contar com as mesmas medidas de segurança adotadas em outros meios de pagamento, as fraudes não envolvem, necessariamente, a tecnologia do recurso. Mas, principalmente, a desatenção das pessoas e a engenharia social, utilizada para obter informações confidenciais das pessoas.

Como evitar cobranças indevidas ao abrir o Microempreendedor Individual

Tudo o que você precisa saber sobre o Pix
Antes do Pix, golpistas aplicavam este tipo de fraude com menor frequência, mas com a disponibilidade de se efetuar transferências a qualquer momento, o jogo mudou. Muitos passaram a

Conheça os principais golpes envolvendo o Pix, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban):

Nesta situação, criminosos enviam mensagens, ou e-mails, com links falsos e induzem pessoas à digitarem dados importantes, como login, senha e CPF. Se passando pelo banco, o objetivo é conseguir acesso à sua conta para realização de transações indevidas. Para evitar, não clique em links suspeitos recebidos por qualquer meio. Além disso, solicite atendimento bancário apenas pelos canais oficiais, verifique a autenticidade dos sites acessados e crie senhas mais difíceis.

Clonagem
O Whatsapp é um dos meios mais utilizados para golpes envolvendo o Pix. Fingindo ser de empresas já relacionadas com a vítima, os fraudadores solicitam um código de segurança, já enviado por SMS, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com isso, conseguem replicar a conta no aplicativo em outro celular e, a partir daí, enviam mensagens para os contatos da pessoa, se passando por ela e solicitando transferências.

Uma maneira simples de se proteger da clonagem é habilitar a opção “Verificação em duas etapa” no Whatsapp. Desta forma, você cadastrará uma senha, que será solicitada periodicamente. Ela nunca deve ser enviada para outras pessoas ou digitadas em links recebidos. Agora, se você recebeu uma mensagem de algum conhecido pedindo dinheiro, é importante confirmar se ele está mesmo fazendo esse pedido. Jamais faça o Pix ou qualquer tipo de transferência até falar com o amigo ou o parente.

Engenharia social
Em outro golpe que utiliza do Whatsapp, o criminoso apenas pega uma foto e dados da vítima nas redes sociais e também consegue ter acesso aos telefones de seus contatos. Com um novo celular, envia mensagens alegando que teve de trocar de número e solicita um transferência, afirmando estar numa emergência. É importante ter cuidado com a exposição de dados na internet, fora isso, certifique-se que a pessoa realmente fez a troca de aparelho telefônico.

Falsas centrais telefônicas
Neste tipo de situação, o golpista se passa pelo canal de atendimento de uma instituição financeira da qual a vítima é cliente. Normalmente, o fraudador entra em contato e oferece ajuda para o cadastramento da chave Pix ou solicita um teste para regularizar o uso dos pagamentos instantâneos.

O importante é ressaltar que os dados pessoais jamais são solicitados, tampouco os funcionários de bancos ligam para realizar qualquer tipo de teste. Desconfie de tentativas de contatos suspeitas, não passe suas informações pessoais para terceiros e nem permita que desconhecidos tenham acesso ao seu computador ou celular.

Venda falsa
Este golpe pode acontecer como comprador ou vendedor de um produto. No caso da venda, o golpista anuncia um produto e a vítima se interessa, compra e realiza o Pix, mas não recebe o item. Em situações de comprovante falso, a fraude acontece da seguinte forma: a pessoa vende algo e o criminoso compra, indicando que realizou a transferência, mas o dinheiro nunca cai na conta. Outra forma de enganar dos bandidos é dizer que realizaram o pagamento, mas o banco está demorando para liberar o valor, ou então que fizeram o agendamento e, na data programada, o montante não entra.

Para se proteger, verifique a procedência e reputação de vendedores pela internet, caso você seja o comprador. Caso esteja vendendo algo, desconfie se o dinheiro não cair na conta na hora, afinal, o Pix é instantâneo, com exceção em casos de agendamento. Neste caso, é melhor esperar o montante entrar para enviar o produto.

Caí em golpe. O que fazer?
Primeiramente é necessário fazer um Boletim de Ocorrência. Em seguida, entre em contato com a instituição financeira que intermediou o Pix para buscar esclarecimentos através do SAC ou da ouvidoria. Solicitar atendimento no Procon ou Poder Judiciário também é possível, além de reclamações registradas junto ao Banco Central.

Fonte: Contexto


//