Uma cena, um tanto inusitada, viralizou nas redes sociais nesta semana. Após sair de um show de uma dupla sertaneja, a fotógrafa Janaina Rodrigues Moreira Freitas encontrou um homem dormindo em cima do capô do carro dela, que estava estacionado em uma rua da cidade de Itaberaí, na região central de Goiás.

Janaína contou que por volta das 1h de terça-feira (15), após sair a apresentação da dupla Di Paullo e Paulino, ela e o esposo, Josias Souza Freitas, encontraram o homem, que não teve a identidade revelada, dormindo em cima do carro dela.

A princípio, ela disse ter ficado com medo, mas após se aproximar percebeu que não se tratava de um suposto criminoso.

“Eu vi que era uma pessoa que estava bem limpa, o sapato dele estava limpinho. Então, na hora, eu e meu esposo percebemos que era uma pessoa de índole boa. Na hora eu falei ‘esse cara tem cara de ser trabalhador, humilde. Ele não tem cara de ser uma pessoa que bebe diariamente”, contou Janaína.

Ainda conforme a fotógrafa, ao chegar próximo ao veículo, percebeu que o homem teria tirado o sapato antes de subir no carro.

Um detalhe que me chamou muita atenção é que ele tirou o sapato, subiu no carro e deitou. E ele não tirou e colocou na rua, ele colocou na calçada (...) Eu imagino que ele pensou que fosse a cama. A gente tirou ele do nosso carro e ele foi para outro carro. Ai nós deitamos ele na calçada”, contou.

O vídeo foi divulgado pela fotógrafa na tarde desta terça-feira (15) e, rapidamente, viralizou. Após a repercussão, Janaína contou que o homem entrou em contato com ela e relatou ter sido dopado e roubado na noite do ocorrido.

Para Janaína, ele disse ter recebido um refrigerante de um colega de trabalho e que depois disso não lembrava de mais nada. Além disso, após acordar teria sido levado para o hospital municipal, onde a equipe médica teria constatado que ele teria ingerido uma substância conhecida como “boa noite cinderela.”

Segundo a fotógrafa, o homem disse estar abalado e que, após a repercussão do vídeo, recebeu várias mensagens com brincadeiras, classificadas por ele como inadequadas.

Como a identidade do homem não foi revelada, a reportagem não conseguiu contato com ele.