A morte do cantor e compositor de rap Otávio Pinto Tavares Júnior, mais conhecido pelo nome artístico de "T Jotta", abalou os amigos e familiares. A empresária e irmã do rapper, Renata Ferreira Tavares, contou que a família "está dilacerada e sem chão" com a perda do jovem e elogiou o irmão, que, para ela, “deixou um lindo legado, mesmo que tão breve”.
“Ele sempre foi e sempre será um exemplo de caráter, humildade e bondade para nós”, disse a irmã.
Ele morreu na terça-feira (7), com 29 anos de idade, após ter uma infecção bacteriana, em Anápolis, a 55km de Goiânia. Para Renata, única irmã e melhor amiga de Otávio, a carreira dele como rapper era um “ sonho” que ele vivia diariamente.
“Ele escreveu todas as suas músicas gravadas até hoje. Ele amava compor e cantar, amava os palcos, os fãs, os clipes”, detalhou.
Nascido em 6 de outubro de 1993, em Anápolis, o artista deixou a esposa, com quem estava junto há 13 anos. Segundo a família, Otávio Tavares ficou seis dias internado e teve uma parada cardíaca. O cantor tinha uma doença autoimune e, quando teve a infecção bacteriana, ficou sem resistência. Familiares contaram que ele tinha hipogamaglobulinemia combinada grave, que é uma deficiência do sistema imunológico.
Início da carreira
Segundo a família, a carreira começou em janeiro de 2013, quando ele fez parte de alguns grupos. Já em 2015, T Jotta decidiu fazer carreira solo, gravando clipes, fazendo shows e compondo suas músicas.
“Ele vivia o sonho dele diariamente. A carreira dele não foi tão longa quanto gostaríamos, porém foi linda, com shows, clips e composições”, disse Renata, irmã de T Jotta.
Paixão pelo rap
De acordo com seus familiares, T Jotta sempre gostou de rap. A família ainda contou que ele era muito fã do cantor Grabriel Pensador desde criança, e isso influenciou suas composições.
Mais jovem, ele começou a se interessar pelo gênero do hip hop. A partir daí, ele se aprofundou na cultura do rap. Com a carreira mais consolidada, T Jotta gravou músicas com a Tribo da Periferia, Misael e Lupper.