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Goiás amplia alunos em sala de 30% para 50%, Sintego é contra retorno presencial.


Nota técnica do governo de Goiás aumentou de 30% para 50% o número de alunos presenciais em sala de aula em todos os níveis educacionais do Estado. O documento é da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). Ele impacta o retorno às salas de aula, em 2 de agosto. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) pode pedir que a categoria não retorne.

Ainda sobre a nota, esta avalia, entre outras coisas, “que os profissionais da educação foram considerados como grupo prioritário e que um grande percentual já foi vacinado com pelo menos 1 dose contra o SARS-Cov-2 [Covid-19]”. Além disso, se baseia na “deliberação do Comitê de Operações Estratégicas (COE) do Estado de Goiás, do dia 21 de julho de 2021, onde foi apresentado que o retorno as aulas presenciais que se iniciou em outubro de 2020, aconteceu sem notificação à SES, de ocorrências de casos secundários com nexo causal confirmado, dentro das instituições de ensino”.

Entre as recomendações, permanecem os protocolos de biossegurança estabelecidos pelo COE, além do distanciamento de, no mínimo, 1 metro de raio entre os alunos, e de 2 metros entre o professor e o estudante nas salas de aula. Além disso, “ampliação da capacidade do regime presencial deverá ocorrer somente se as instituições de ensino apresentarem as condições necessárias para a aplicação e monitoramento do protocolo”.

Destaca-se, o aumento no regime pode ser gradual. Cada instituição terá autonomia para fazer de acordo com deliberação interna.

Sintego
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, afirmou que está propensa a pedir a categoria que não retorne. Segundo ela, esteve em audiência nesta sexta (30) com a secretária de Educação Fátima Gavioli para pedir a suspensão da volta presencial, mas a titular da pasta está irredutível.

Bia lembra que solicitou a antecipação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 para a categoria ao governo, mas não foi atendida. “O risco em Goiás está alto e o Sintego entende que não é hora de voltar”, declarou.

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Fonte:Mais Goiás.


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