GO pediu com urgência que sejam instalados bebedouros nas celas e que haja mais uma refeição entre o jantar e o desjejum para que os internos não passem tanto tempo sem alimentação. Foi recomendado também que seja permitido a entrada do “cobal” - itens que as famílias dos detentos levam até a prisão -, e fotos de entes queridos.
Para a DPE-GO, o fato dos internos comerem no chão e serem expostos ao sol configura uma situação “degradante e abusiva”, sendo também proibida.
Sobre o banho de sol, a DPE-GO orienta que seja disponibilizado um período durante os domingos, bem como a criação de um diagnóstico sobre os serviços de saúde da prisão (atendimento médico e odontológico). A DPE-GO pede que os detentos tenham acesso a material de leitura e qualquer outra assistência educacional.
Durante as visitas recebidas pelos reeducandos, é recomendado que eles não estejam algemados e que não haja a presença imediata de um policial penal, a fim de se assegurar um mínimo de privacidade.
Denúncias serão apuradas
Em nota, a DGAP informou que “todas as denúncias oficiais referentes a servidores da Polícia Penal são rigorosamente apuradas por meio de sua Corregedoria Setorial” e que adotará “medidas urgentes para apuração preliminar dos fatos”, bem como a “eventual necessidade de afastamento de servidores de funções de direção”.
Confira a nota na íntegra:
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informa :
- Todas as denúncias oficiais referentes a servidores da Polícia Penal são rigorosamente apuradas por meio de sua Corregedoria Setorial. O órgão segue o devido processo legal, oportunizando aos profissionais da segurança penitenciária o direito constitucional de defesa.
- Em relação ao caso mencionado, a DGAP adotará medidas urgentes para apuração preliminares dos fatos. Posteriormente, avaliará a eventual necessidade de afastamento de servidores de funções de direção.
A reportagem não conseguiu contato com Israel Lourenço Rodrigues. O espaço está aberto para o diretor da unidade se pronunciar.