A crise de abastecimento de água em Anápolis levou o prefeito Márcio
Corrêa (PL) a exigir descontos nas contas de água e a acionar a Procuradoria Geral do Município para aplicar uma multa milionária à Saneago.

A decisão foi tomada após inúmeras reclamações de moradores que enfrentam o fornecimento de água suja. "Se a população paga para ter água e recebe lama, a cobrança não é justa", afirmou o prefeito.

Na última sexta-feira (24), Márcio Corrêa criou uma comissão especial para investigar a prestação de serviços da Saneago e reavaliar o contrato vigente. A pressão imediata resultou na ida de diretores da companhia a Anápolis no mesmo dia.

Durante uma reunião realizada no sábado (25), o prefeito estipulou um prazo de 24 horas para que a empresa apresentasse uma solução concreta para o problema que afeta milhares de famílias na cidade.

Neste domingo (26), a Saneago enviou um relatório apontando uma redução nos casos de água suja e apresentou um plano de ações para solucionar a crise até o início da semana. No entanto, Márcio Corrêa manteve sua cobrança enfática: "Não basta reduzir as ocorrências;
queremos garantia de qualidade no fornecimento e respeito à nossa cidade".

O prefeito também aproveitou para criticar os cortes em vias e calçadas realizados durante os reparos, cobrando mais organização e agilidade nos trabalhos.

As medidas tomadas pela gestão municipal refletem a insatisfação da população com os serviços prestados pela
Saneago. Enquanto a companhia tenta solucionar o problema e evitar mais penalidades, a Prefeitura segue firme em sua postura de fiscalização rigorosa, reforçando que o contrato será revisado caso as falhas persistam.