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Beneficiários do Bolsa Família atingem o menor quantitativo da história em Goiás.


De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma redução da proporção de domicílios que recebiam o programa Bolsa Família entre os anos de 2012 e 2021. No ano passado, apenas 4,8% das famílias goianas tiveram acesso ao benefício, o menor percentual da série histórica, que iniciou em 13% em 2012.

O Auxílio Emergencial, criado pelo Governo Federal, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados também teve uma redução entre os cidadãos que o recebiam entre os anos 2020 e 2021. No segundo ano da pandemia da Covid-19 no Brasil (2021), 14% dos goianos recebeu o benefício e em 2020, quando o programa foi lançado, o percentual era de 23,4%, redução que pode ser explicada por mudanças na concessão do auxílio realizadas com a flexibilização das medidas sanitárias.

Em relação a rendimentos dos cidadãos, houve uma queda, tanto a nível nacional, quanto a nível estadual. Em 2012, a média salarial em Goiás era de R$ 2.290, atingindo o seu pico em 2014, em R$ 2.402. Em 2021, o goiano recebeu em média R$ 2.101, calculado para as pessoas de 14 anos ou mais de idade. Por cor ou raça, o rendimento médio mensal das pessoas de cor preta, em Goiás, foi de R$ 1.910, o que corresponde a 70,6% do rendimento médio das pessoas de cor branca. Ao se comparar o nível de instrução, a diferença é maior. As pessoas sem instrução têm rendimento médio mensal de R$ 1.305, o que corresponde a 30,5% do rendimento das pessoas com ensino superior completo. A queda do rendimento vai de contramão com o quanto os goianos precisam pagar em aluguel. De 2020 para 2021, o aluguel e arrendamento subiu 5,8%, atingindo a média de R$ 1.537. O nível se repete a nível nacional, com aumento de 3,7%.


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