Júri considerou que ela agiu em legítima defesa após companheira ficar agressiva. Golpe atingiu a artéria femoral e causou grande sangramento na vítima.
A mulher acusada de matar a esposa durante uma briga devido à abstinência de droga foi absolvida pelo júri popular na segunda-feira (16), em Goiânia. Foi considerado que a ré agiu em legítima defesa. Com isso, o caso será arquivado.
Segundo as investigações, a acusada Maria Pureza Angélica de Santana, de 54 anos, morava com a esposa, Irineuza Aparecida dos Santos Santana. As duas eram usuárias de drogas.
O G1 não conseguiu identificar a defesa de Maria Pureza até a última atualização dessa reportagem.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, na madrugada do dia 22 de julho de 2018, devido à falta de droga, Irineuza começou a ter uma crise nervosa e começou a ficar agressiva. Ela e Maria começaram a brigar.
A ré, então, pegou uma faca e acertou a coxa esquerda da vítima. O golpe atingiu a artéria femoral e provou um grande sangramento na vítima. Ainda segundo as investigações, mesmo vendo a gravidade do ferimento, Maria não chamou socorro.
Na sessão presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, o Ministério Público pediu que houvesse a desqualificação do crime de homicídio para lesão corporal seguida de morte. Já a defesa argumentou que a acusada deveria ser totalmente absolvida, por ter agido em legítima defesa.
Os jurados consideraram que Maria foi a autora do crime e não aceitaram que ele passasse a ser considerado como lesão corporal seguida de morte. Em seguida, votaram pela absolvição da mulher