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ESPOSA DE CAMINHONEIRO ANAPOLINO QUE MORREU EM ACIDENTE EM RODOVIA DO PARÁ DIZ QUE SER PAI ERA O SONHO DELE: "VIVIA PELO FILHO"


A esposa do caminhoneiro Anapolino que morreu em acidente em uma rodovia no Pará, Janaína Chaveiro, revelou que Max Eduardo sonhava em ser pai de menino e vivia pelo filho. O esposo dela estava como passageiro e morreu na PA-457, Rodovia Everaldo Martins, quando o condutor perdeu o controle do veículo após passar por uma curva.

O acidente aconteceu na quarta-feira (8). Segundo Janaína, o esposo tinha ido à praia com um colega, em Alter do Chão, e o acidente aconteceu na volta para Santarém (PA), onde estava o caminhão dele. Nascido em Anápolis, na Região Metropolitana de Goiânia, Max morreu aos 26 anos e deixa um filho de 4 anos.

Max Eduardo voltava de Alter do Chão, onde tinha passado o dia em praia, quando aconteceu o acidente — Foto: Reprodução/ Instagram de Max Eduardo e G1 Santarém e Região

"Ele sempre foi um pai atencioso e nunca deixou faltar nada para nós. Ele vivia pelo filho dele; sempre foi o sonho dele ter um menino”, descreveu os sonhos de Max. Ela conheceu o caminhoneiro aos 15 anos e se casaram cinco anos depois.

O acidente ocorreu na PA-457, volta das 20h da quarta-feira (8). Após uma curva acentuada, o motorista e colega de Max perdeu o controle da direção, saindo da pista até parar no meio de um matagal.

O caminhoneiro goiano ficou preso às ferragens do veículo e morreu no local do acidente. Ao g1, a esposa informou que Max viajava com o pai no caminhão desde criança e quando ficou adulto passou a fazer as viagens sozinho.

Max Eduardo Oliveira Silva nasceu e foi criado em Anápolis, a 55km de Goiânia. Segundo a esposa, ele era um marido amoroso e realizou o sonho de ter um filho, hoje, com 4 anos. Nas redes sociais, o goiano declarava o seu amor à família e à profissão de caminhoneiro.

As estradas faziam parte da vida de Max desde criança. Janaína contou que o marido viajava com o pai no caminhão desde criança e, quando ficou adulto, passou a fazer as viagens sozinho. Janaína descreveu o marido como um rapaz "muito doce e alegre", que nunca via dificuldades em nada.
"Ele sempre fazia de tudo para manter a família em pé. Sentiremos muita falta dele, pela pessoa que ele era", contou.


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