Entre janeiro e outubro deste ano, Anápolis teve a criação de 6.583 novos postos formais de trabalho. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho e Previdência. O melhor mês foi junho, com saldo positivo de 1.055 novas vagas abertas.
Anápolis teve a geração de 115 novas vagas de trabalho em outubro. Foram 4.698 admissões e 4.583 desligamentos ao longo dos 31 dias do décimo mês de 2022 – é o pior desempenho do ano.
A construção civil e a indústria apresentaram índices negativos, -45 e -42, e o comércio se manteve praticamente estável, gerando apenas cinco novas vagas. O melhor desempenho de outubro foi do setor de serviços, com abertura de 182 postos de trabalho. A agropecuária teve um saldo de 15 vagas criadas, um desempenho bem melhor do que a média dos outros meses.
Das 115 vagas abertas com carteira assinada, 110 foram preenchidas por mulheres e somente cinco por homens. Maior parte dos contratados, 77, possui ensino médio completo, enquanto 32 estudaram somente até o fundamental. Outros 12 têm superior incompleto e 27, superior completo. O Caged registrou saldo negativo para analfabetos (-7), fundamental incompleto (-12) e ensino médio incompleto (-14).
De acordo com o Caged, Goiás acumula 10.061 postos formais de trabalho criados de janeiro a outubro. Foram 67.867 admissões contra 57.806 desligamentos no período. Goiás teve o quarto melhor resultado entre os estados, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Foram criadas 159.454 vagas de trabalho com carteira assinada no Brasil no mês de outubro, segundo os dados do Caged. O valor representa a diferença entre as 1.789.462 contratações e as 1.630.008 demissões no período.
Com isso, houve queda no consolidado de vagas formais em relação a setembro, o saldo foi de 278.085 vagas. A desaceleração no ritmo de contratações foi de 7,7%, enquanto as demissões caíram a 1,9%.
De janeiro a outubro, foram criados no país 2.320.252 empregos com carteira assinada, resultado de 19.445.198 admissões e de 17.124.946 desligamentos.
Houve saldo positivo em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas avaliados pelo Caged. Somente no setor da agropecuária é que houve variação negativa — ou seja, ocorreram mais desligamentos do que novas admissões.
Metodologia
Os dados do Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio. O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo.
Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês.