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Pirenópolis, Corumbá e Cocalzinho terão lei seca no dia da eleição.


Quem pensou em votar bem cedo em Anápolis, ou outras cidades próximas, e for passar o resto do dia em Pirenópolis, na esperança de terminar o “feriado” tomando uma cerveja, pode procurar outra alternativa para acabar o domingo eleitoral.

Uma Portaria da 26 ª Zona Eleitoral, responsável pela eleição em Pirenópolis, Corumbá e Cocalzinho, decretou a Lei Seca nos municípios, a partir da meia noite de sábado (1º) até as 17 horas do domingo (2).

O documento estabeleceu a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas, inclusive pelo sistema delivery. Assim, os estabelecimentos comerciais deverão retirar as bebidas alcoólicas das prateleiras e demais expositores que estejam ao alcance do consumidor. A portaria proibiu também o consumo de bebida alcoólica em qualquer espaço público nos três municípios.

Em caso de desobediência, o estabelecimento ficará sujeito à multa no valor R$1.000,00, por infração e poderá ocorre a apreensão da mercadoria.

Prevista no Código Eleitoral, cada estado tem autonomia para a aplicação da lei, que restringe a venda e o consumo de bebida alcoólica no dia da eleição. No Amazonas, as restrições irão vigorar entre 0h e 18h do dia 2 de outubro e também no dia 30, em caso de segundo turno.

Ao menos cinco estados vão adotar a Lei Seca nas eleições presidenciais deste ano: Amazonas, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão e Mato Grosso do Sul. O intuito é inibir a violência e evitar que o eleitor compareça à urna alterado.

Violência política

As eleições deste ano têm sido marcadas por casos de violência e intolerância envolvendo questões políticas. Os casos mais recentes aconteceram neste fim de semana. No domingo (25/9), o deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) denunciou que o veículo no qual ele estava foi alvo de disparos de arma de fogo durante evento político, em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo ele, o autor do ataque é um policial militar que estava à paisana.

Em Cascavel, no Ceará, um homem entrou em um bar esfaqueou e matou um cliente após supostamente a vítima ter anunciado que iria votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) morreu após ser esfaqueado durante briga em bar. O suspeito do crime seria apoiador do Partido dos Trabalhadores (PT).


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