Os motorista de aplicativo em Anápolis promovem manifestação na manhã desta terça(26), na praça Dom Emanuel no bairro Jundiaí, em Anápolis.
A manifestação é contra a regulamentação da atividade proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em tramitação na Câmara dos Deputados.
O projeto de Lei Complementar 12/24, é resultado de negociação entre governo federal, empresas e sindicatos. O texto, apresentado ao Congresso, cria a figura do “trabalhador autônomo por plataforma” e não inclui vínculo empregatício.
Caso a proposta seja aprovada pelo Congresso Nacional, os motoristas terão a garantia de receber R$ 8 reais por hora trabalhada. Dessa forma. as empresas devem pagar uma alíquota de 20% ao INSS, e o restante, 7,5%, será pago pelos trabalhadores.
A remuneração mínima é proporcional ao salário mínimo corrente: R$ 1.412. O valor fixo a ser pago por hora trabalhada foi estabelecido em R$ 32,10 – e não inclui períodos de espera. Do total, 8,03 serão pagos por serviços prestados. O restante, R$ 24,07, cobririam custos com celular, combustível, manutenção do veículo e seguro, por exemplo.
Os motoristas de várias partes do Estado estão insatisfeitos com o projeto, como é o caso do trabalhador Leonardo Gabiatti que comanda um grupo de trabalhadores por aplicativo em Anápolis. Segundo ele, diante do que está no texto, não compensa mais trabalhar por aplicativo.
O ato acontece em todas as capitais do país, de forma simultânea, nesta terça-feira (26). Em todas as cidades, as manifestações contarão com carros de som, faixas e adesivos.
Fonte: Rota Policial Anápolis