Grupos de notícias



Menino em estado vegetativo há 2 anos após se afogar dá sinais de melhora: “É uma alegria vê-lo mexer”, diz mãe


Há dois anos em estado vegetativo após sofrer um afogamento, o pequeno Arthur, de 5 anos, tem dado sinais de melhora, segundo Karita Lorraine Rodrigues, mãe do menino. Ela conta que há dias em que o filho está mais sensível e mexe partes do corpo, apesar de ainda não ter despertado.

“É uma alegria vê-lo mexer, porque ouvimos tanto de médicos que não ia ter a melhora. Eu vejo que ele está melhorando, pelas respostas que ele tem dado. Não tem nada melhor do que ver a evolução dele”, afirmou Karita.

A mãe de Arthur conta que ele já fez movimentos com o braço, com o pé, com a cabeça e também com a língua.

“Tem dias em que ele está mais sensível e faz esses movimentos. Há vezes em que percebemos que ele faz força para abrir o olho”, relatou.

Segundo Karita, hoje em dia Arthur não está fazendo a estimulação que estava realizando porque a atividade estava contribuindo para que ele tivesse crises convulsivas.

“Nesse parar [a estimulação], ele não perdeu nada do que tinha ganhado, apesar de não ter tido mais evoluções. Entregamos tudo para Deus, sabemos que Deus vai fazer o melhor e, enquanto isso, fazemos a nossa parte”, destacou.

Entenda o caso
Há 2 anos Karita Lorraine Barbosa Rodrigues e Rafael Miranda Silva, pais do Arthur, de 5 anos, lutam pela recuperação do filho. O pequeno sofreu um afogamento, quando tinha 3 anos, e ficou em estado vegetativo.

Ao POPULAR, a mãe contou que o acidente aconteceu em Iporá, em julho de 2021, enquanto ela trabalhava como diarista na casa de um cliente. Ela lembrou que Arthur estava na sala com o então dono da casa, enquanto ela lavava a área externa da frente da residência.

“Fui ver como o Arthur estava e não o encontrei na sala. Na hora que eu abri a porta da cozinha eu já o vi na piscina. Os bombeiros foram chamados e ele foi reanimado no hospital e veio de helicóptero para Goiânia, onde ficou 2 meses na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e um mês na enfermaria. Os bombeiros estimam que ele ficou de 5 a 10 minutos na piscina”, recordou.

A rotina da família, que hoje mora em Goiânia, mudou totalmente. Hoje os pais trabalham como feirantes e uma enfermeira ajuda com os cuidados da criança. Ainda assim, por conta dos altos custos do tratamento, Kárita relatou que a família sempre faz campanhas para conseguir ajuda. “No final do ano passado começamos também a fazer chinelos bordados. Hoje vivemos disso. Fazemos feira 2 vezes por semana, na Feira da Lua e no Eldorado, para poder ajudar na renda aqui em casa”, afirmou a mãe de Arthur.

Doações

A família disponibilizou alguns meios para receber doações para o tratamento do menino. Existe uma vaquinha online. Além disso, a mãe também disse que tem recebido ajuda pix dela: 64 99319-1456.


//