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Dono de clube em Anápolis é investigado por enganar e abrir empresa laranja em nome de jogador.


O futebol em Anápolis está presente nas páginas policiais na manhã desta sexta-feira (16). Enquanto apenas um clube disputa um torneio oficial neste momento, um empresário e dono de uma equipe é alvo de investigação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com apoio da 3°DRP e Secretaria da Economia deflagrou a Operação Qatar, nesta última quinta-feira (15).

O empresário estava sendo investigado desde o ano de 2020, através da Representação Fiscal que é pelo Fisco goiano. Nesse período foi apontado que um contador, que também é empresário e dono de um time de futebol de Anápolis, abriu, fraudulentamente, uma empresa madeireira em nome de um dos jogadores da equipe que ele é dono, sem que o mesmo soubesse.

O atleta, que possui origem humilde e semianalfabeto, foi chamado para assinar o contrato com a equipe, mas, na verdade, sem que percebesse, assinou um requerimento de abertura de empresa individual. De tal forma, o jogador foi utilizado como "laranja" para que o real beneficiário da fraude utilizasse o cadastro da empresa para fins de sonegação fiscal e se livrasse de eventual cobrança de imposto devido pelo Estado.

Com isso, o empresário responsável pela fraude, passou a utilizar a empresa aberta irregularmente para gerar créditos de ICMS sobre venda de madeira com utilização de notas fiscais falsas e inidôneas, deixando de recolher o imposto devido. O prejuízo aos cofres públicos superam a ordem de R$ 1,5 milhão. Os investigados respondem pelos crimes de falsidade ideológica e sonegação fiscal.

Da Redação | Foto: Divulgação - Polícia Civil


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