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Menino que foi internado na UTI ao ter o corpo queimado brincava de futebol quando foi atingido por fogo; polícia apura o que causou chamas


O menino de 5 anos que foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de ter tido 40% do corpo queimado enquanto brincava estava jogando futebol na rua quando tudo aconteceu. Caso é investigado pela Polícia Civil, que busca saber o que causou as chamas.

O caso aconteceu no final da tarde de terça-feira (19), em Aparecida de Goiânia. Segundo o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), até a tarde de quarta-feira (22), o estado de saúde da criança era regular, consciente e ela respirava espontaneamente. O g1 entrou em contato com a unidade para obter o estado de saúde atualizado e aguarda retorno.

Queimadura enquanto brincava
À TV Anhanguera, o pai do menino relatou que a criança estava na rua brincando, quando voltou e foi direto para o banheiro tomar banho.
“Nisso, veio um rapazinho atrás dele, já de uns 16 anos, que é o filho do vizinho, e falou: óh ele está queimado. Quando a mãe dele viu ele, já começou a gritar. Eu peguei ele nos braços e sai na rua, em busca de algum socorro”, conta o pai, Cássio da Cruz.

Um vizinho foi quem levou a família para o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada. Lá, a unidade ofereceu um primeiro atendimento e encaminhou o menino ao Hugol. As regiões genital, tórax e pernas foram as mais atingidas.


O pai disse que ele e a esposa estavam em casa quando tudo aconteceu, mas que não escutaram nada. Ele reforçou que, por estarem mais no hospital que em casa, ainda não sabem ao certo o que causou a situação.


Apesar disso, por recomendação do Hugol, foi até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para registrar um boletim de ocorrência para que o caso seja investigado.
Segundo o pai, o filho está recebendo medicamentos fortes, mas ainda sente muitas dores. A família sofre com a situação.


“Ele sente muita dor. O tratamento é doloroso, até pra gente acompanhar. Tem hora que os médicos até pedem para a gente sair de perto para não acompanhar aquela cena, porque é triste. Você engasga com a situação", contou.


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