Estudante morre após cair de ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia
Marido conta que porta do veículo abriu durante uma curva e afirma que não está recebendo apoio da Metrobus
Uma estudante de enfermagem morreu na manhã desta quinta-feira (18) após cair de dentro de um dos ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia. O marido de Leidiane Teixeira, de 28 anos, conta que o acidente aconteceu no horário de almoço desta quarta-feira (17) e que a esposa ficou internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO).
“Minha esposa estava na porta da direita, não na porta da esquerda que abre nas plataforma. Essa porta do fundo abriu quando o ônibus fez uma curva, ela caiu para fora do ônibus e bateu a cabeça”, contou Odair José, de 48 anos. Segundo ele, os primeiros socorros foram feitos por outra passageira.
Leidiane deixa dois filhos de 8 e 11 anos, o marido e os familiares que residem no Pará. Odair conta que a esposa tinha projetos de se formar e construir uma casa e que a morte da esposa os deixou sem chão. “Os meninos só sabem sobre o acidente, ainda estamos buscando forças para contar”, revelou.
Além disso, Odair afirma que a Metrobus não está prestando apoio à família. “A empresa não está dando assistência nenhuma pra gente. Ontem um rapaz me passou um telefone, mas eles não nos atendem e quando atende ficam jogando para um e para outro, não temos nenhuma posição deles”, afirmou.
Posicionamento
Em nota, a Metrobus afirmou que lamenta a morte da passageira, que se solidariza com a família e, apesar das alegações do marido, informa que está prestando assistência desde o momento do acidente. Além disso, abriu um procedimento interno para apurar as causas do acidente.
“Foi aberta uma apuração interna que está averiguando as causas do acidente. Nela, inicialmente, já foi identificado que a porta estava fechada e em funcionamento normal no momento do acidente e abriu após sofrer um grande impacto, cuja causa está sendo apurada”, explicam.
Por fim, destacam que veículos possuem sensores que impedem que o ônibus circulem de portas abertas. “Analisamos sempre a possibilidade legal, por ser uma empresa pública, de ressarcimento de eventuais despesas após a apuração devida do caso”, finalizou.