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Tite não vai encontrar Bolsonaro em caso de hexa em 2022


A vaga para a Copa de 2022 pode ser carimbada nesta quinta-feira, quando o Brasil enfrenta a Colômbia na Arena Neo Química, em São Paulo. Mas o técnico Tite já tomou uma decisão que não envolve jogadores convocados ou até mesmo o local onde a Seleção Brasileira vai se preparar. O treinador não irá a Brasília com a Seleção nem antes nem depois do torneio - mesmo em caso de conquista do hexacampeonato.

O técnico não quer que a Seleção seja usada de forma política, principalmente pelo fato de que a Copa do Mundo acontece depois das eleições presidenciais que tem primeiro turno previsto para 2 de outubro e o segundo, se necessário, no dia 30 do mesmo mês.

Independente do resultado nas urnas, o presidente ainda será Jair Bolsonaro, com quem o treinador diz não simpatizar e para ele a decisão é inegociável.

Vale lembrar que nas cinco vezes em que foi campeã mundial, a Seleção foi recebida pelo presidente em exercício. Em 1958 por Juscelino Kubitschek, em 1962 por João Goulart, em 1970 por Emílio Médici, em 1994 por Itamar Franco e em 2002 por Fernando Henrique Cardoso.

Tite já esteve com ex-presidente Lula
Um encontro em 2012 entre Tite e o ex-presidente Lula, serve como motivação para que o treinador do selecionado canarinho não se envolva com política.

Naquela ocasião, a foto foi tirada com o político, que é corintiano e por isso se encontrou com o treinador que dirigia o time paulista. A imagem segue sendo usada anos depois para apontar Tite como apoiador de Lula.

A decisão não estranha quem está por perto do treinador da Seleção, já que em 2018, quando o país era presidido por Michel Temer, Tite também tinha decidido que não encontraria o mandatário da nação em caso de título na Copa da Rússia.


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