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Mãe diz que não sabia da gravidez de jovem morta pelo ex e que homem era violento: ‘Batia direto’.


Testemunhas contaram que filho de vereador chegou de moto, atirou contra a vítima e fugiu. Ele ainda não foi localizado pela polícia.
 

A mãe da jovem Yasmin Bialik, de 21 anos, que teria sido morta pelo ex-marido, disse que o homem era constantemente violento. Gláucia Silva, de 44 anos, contou que não sabia da gravidez da filha e só descobriu após o enterro. O suspeito, que é filho de um vereador de Água Limpa, ainda não foi localizado pela polícia.

“Ele batia direto nela. Ela vivia a base de chantagem e terror psicológico. Minha filha tinha medo de sair de casa”, disse a mãe da vítima.
Yasmin foi morta com quatro tiros no dia 18 de setembro. O crime teria sido cometido porque o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento. Testemunhas contaram que ela estava na rua quando o homem chegou de moto, fez os disparos e, na sequência, fugiu. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a jovem estava grávida de 3 meses.

O suspeito do crime é Marco Aurélio Leones Barbosa, filho do vereador Hudnal Rodrigues (DEM). O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito e nem contato com o vereador até a última publicação dessa reportagem.

A mãe de Yasmin contou que a família sabia das agressões e já tinha tentado tirar ela de casa. No entanto, como o então marido fazia muitas ameaças, a jovem estava com medo de sair de casa e Marco Aurélio ir atrás para fazer mal a ela ou à família.

“Minha filha não tinha mais brilho, vivia fechada, de roupas compridas. Eu pedia para ela não ter um filho, porque sabia como ele era. Então ela escondeu isso de mim. Quando eu soube, me senti a pior pessoa do mundo”, lamentou Gláucia, chorando.

O irmão de Yasmin, o guarda vida Luiz Guilherme Fernandes Silva, também disse que a jovem tinha contado para a família que era vítima de agressão. “No início do casamento, ele era muito tranquilo. Mas, depois, ele ficou com muito ciúmes, minha irmã não podia fazer nada”, contou.

A Polícia Civil ainda faz buscas para tentar encontrar o suspeito. O delegado Anderson Pelágio, responsável pelo caso, já ouviu testemunhas. Elas reforçaram a personalidade possessiva e violenta de Marco Aurélio.


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