A Vigilância Sanitária de Goiatuba, no sul goiano, informou que a funerária responsável pela preparação e enterro do corpo do pastor Huber Carlos Rodrigues pode ser punida. Segundo o órgão, a empresa não respeitou o prazo máximo de 24 horas para realizar a preparação do corpo, que foi enterrado três dias após a morte do religioso a pedido da família, já que, em vida, o próprio homem escreveu que ressuscitaria.
O órgão informou ter autuado a funerária em visita presencial ao local na segunda-feira (25). No entanto, a empresa garante que não recebeu e que não cometeu nenhuma irregularidade no processo de enterro do pastor.
Seguindo o trâmite do processo administrativo, a Vigilância deve esperar o prazo de 20 dias para a funerária apresentar a sua defesa. Em seguida, o caso deve ser avaliado por uma junta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A partir desta análise, o caso pode ser arquivado, se os avaliadores entenderem que não houve irregularidade, ou o estabelecimento pode ser punido. A punição pode variar desde uma advertência até a aplicação de uma multa ou interdição do local.
No entanto, em 2008, ele assinara um documento formalizando que teve divinas revelações do Espirito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, onde ressuscitaria às 23h30 - três dias após sua morte.
A viúva, pastora Ana Rodrigues, reforçou para que o pedido dele fosse respeitado e o corpo foi enterrado na madrugada de terça-feira (26), após o prazo de três dias terminar.
"Eu estive com o corpo dele pelos três dias e realmente não teve mal cheiro algum e não houve decomposição. A pele estava firme ainda. Deus cumpriu o que prometeu", contou Ana.