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Justiça mantém presa modelo suspeita de matar noivo em motel e fugir seminua em carro de luxo.


A Justiça de Goiás manteve a prisão da modelo suspeita de matar noivo em motel e fugir seminua em carro de luxo. Marcella Ellen Paiva Martins, de 31 anos, foi presa em Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, após roubar uma kombi escolar durante a fuga. Decisão foi emitida após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (10).

No documento emitido pelo juiz Flávio Fiorentino de Oliveira, a prisão da mulher foi convertida em preventiva e foi determinado que ela seja presa em uma cela separada, uma vez que possui curso superior.

Marcella Ellen Paiva Martins e Jordan Lombardi — Foto: Instagram/Reprodução

Segundo a decisão, a manutenção da prisão se deu com o objetivo de "garantir a ordem pública, dada as gravosas circunstâncias concretas do ato em tese praticado".

Crime em motel
De acordo com a investigação da Polícia Civil, a modelo morava com o noivo, Jordan Lombardi, de 39 anos, em São Paulo. O casal estava hospedado em um hotel de Brasília (DF) há dois dias. O assassinato aconteceu no DF e ela usou o carro do noivo para fugir do motel.

Marcella Ellen foi presa suspeita de matar o noivo em motel e roubar kombi escolar durante fuga, em Goiás — Foto: Reprodução/Instagram

O delegado Rafhael Barboza, responsável pela investigação, disse que ela confessou os crimes durante depoimento na delegacia. A modelo foi presa por homicídio e roubo depois de se entregar à polícia em um posto de gasolina, onde estava armada e seminua.

O veículo é um Audi Q7, ano 2021, avaliado em R$ 400 mil. No meio da fuga, o carro foi bloqueado pelo rastreador. Ela abandou o veículo na BR-070, em Águas Lindas de Goiás, e roubou uma kombi escolar para continuar fugindo.

No meio do trajeto, em Edilândia, um distrito de Cocalzinho, ela abandonou a kombi e tentou se esconder em um posto de gasolina. Nesse local, ela se entregou à policiais militares.

A modelo estava com um revólver calibre 38, com balas deflagradas e intactas no tambor. Ela disse que usou a arma para atirar no noivo e ameaçar o dono da kombi para roubar o veículo.

A motivação do crime, segundo a modelo, foi que o noivo não quis denunciar à Polícia Civil de São Paulo um possível crime de estupro de vulnerável contra a própria filha, que tem 3 anos. A mulher disse que o padrasto da menina teria cometido o estupro.

A modelo ainda alegou que sentiu-se indignada pelo descaso do noivo em relação à própria filha. Relatou que não aceitou o fato de o noivo dizer que não gostava da filha e que não levaria o caso de estupro à polícia por medo de ser prejudicado em sua carreira profissional como empresário.


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